Criatividade em falta num filme ruim copiado de Bruxa de Blair.
Em 1999, Daniel Myrick e Eduardo Sánchez botaram em prática uma idéia de gênio, completamente nova e que assutaria pelo contexto original e realista e a didática aterradora. Criaram uma espécie de filme em "primeira pessoa" onde três jovens estudantes de jornalismo entravam numa floresta com o objetivo de pesquisar para realizar um documentário. O mais genial de tudo, é o marketing criado por fora da produção . Aquele filme era vendido como algo que realmente aconteceu, e não seria difícil para quem assiste acreditar. Toda a atuação dos jovens, todos os acontecimentos dão um toque de realismo. Além da tensão bem construída. Atividade Paranormal, vem com uma crítica muito positiva num site americano consagrado, o Rotten Tomatoes, e é colocado por muitos como "o terror da década". Devo dizer que não, Atividade Paranormal não chega a ser nem o terror do ano.
Desde o princípio, a produção se parece com o filme de 1999. Entretanto , conseguimos ver que ela não exibe o mesmo "charme" nem credibilidade falsa. Logo de início, é mostrada um agradecimento as famílias de Micah Sloat e Katie Featherston - os atores que interpretam papéis com os mesmo nomes - pela exibição das imagens. Por favor né? Quem cai nisso agora? Genialidade tem sua hora e lugar. Tentar copiar uma campanha viral arrebatadora de A Bruxa de Blair é sacanagem demais. Obviamente, alguns jovens adolescentes que nunca foram aprestados ao Mockumentary da década de 90, vão cair , e sendo uma novidade para eles vão gostar. Essa foi a intenção dos produtores ao lançar o filme . Conquistar o público novo , que não conhecem muito as produções passadas e iam gostar do filme. Diante de uma arrecadação até agora de 141 milhões de dólares , parece que a meta foi atingida.
Entretanto, até mesmo para quem não tem nenhuma referencia anterior o filme não empolga muito. Avaliado isoladamente , sem nenhuma interferencia externa, Atividade Paranormal não exibe muitas qualidades. Tecnicamente, é claro que o filme não poderia ter. Foi feito com um orçamento praticamente caseiro, - Provavelmente um pouco mais do que os 15 mil dólares divulgados - e exigir boa fotografia ou beleza visual é um pouco descabido se tratando de um filme tão pobre . Filmes em primeira pessoa mais "ricos" como Cloverfield, abusam de bons efeitos e técnica , e usam a didática por pura inovação - acompanhar um desastre literalmente pela visão de um cidadão.
Mas se existe uma coisa que podemos cobrar desse filme é seu roteiro. Com a história de uma mulher que é atormentada por eventos sobrenaturais desde criança, e o namorado decide registrar o dia-a-dia deles para ver se captura algum evento estranho, já podemos excluir alguma inovação no roteiro basal. Capturar eventos sobrenaturais com uma câmera na mão já foi feito antes. Basta - nos avaliar a criação do suspense e da tensão, culminando no terror e medo do público. Bem , esse aspecto básico e principal o filme não empolga, nem assusta . Além de enrolar muito para chegar no terror , quando chega, não há tensão ou sustos . A maioria dos eventos ocorre de noite , enquanto o casal dorme . Após um acontecimento sobrenatural sem nada muito amendrotador demais , não há uma tensão muito grande . Apenas um medo falado pelos protagonistas, os quais , atuam muito mal . Nesse filme, o espectador atento e acostumado com a didática de ators conseguem perceber a falta de naturalidade dos atores . São detalhes bem pequenos, mas que tiram pontos do filme . Nos últimos minutos , existem sustos , mas nada muito grande . Não existe uma tensão para culminar com o susto, e esse é o problema. Só pra ter uma idéia , em A Bruxa de Blair , a tensão é imensa e pode ser sentida apenas na cara de terror dos atores . Algo simplesmente impossível no filme de 2009, que não chega a ter 10% do terror do filme de dez anos antes.
A direção de Oren Peli é boa , mas não é nada acima do normal . Faz o que é necessário, coordena como pode , e tem bonms detalhes , como a aceleração da câmera para chegar rápido nos momentos exatos dos eventos. Os truques de câmera são interessantes . Realizados sem efeitos especias, todo o tipo de anormalidade é feita com cortes e truques de cenário .
É fato que algumas partes do filme foram cortadas e adicionadas outras. Entretanto, nada que pudesse estragar ou melhorar o resultado final : Atividade Paranormal é a prova concreta que os filmes em primeira pessoa se encaminham para o fim . É bom enquanto tem coisa nova pra se mostrar. Quando não tiver mais, é partir pra outra.
2 estrelas **
Em 1999, Daniel Myrick e Eduardo Sánchez botaram em prática uma idéia de gênio, completamente nova e que assutaria pelo contexto original e realista e a didática aterradora. Criaram uma espécie de filme em "primeira pessoa" onde três jovens estudantes de jornalismo entravam numa floresta com o objetivo de pesquisar para realizar um documentário. O mais genial de tudo, é o marketing criado por fora da produção . Aquele filme era vendido como algo que realmente aconteceu, e não seria difícil para quem assiste acreditar. Toda a atuação dos jovens, todos os acontecimentos dão um toque de realismo. Além da tensão bem construída. Atividade Paranormal, vem com uma crítica muito positiva num site americano consagrado, o Rotten Tomatoes, e é colocado por muitos como "o terror da década". Devo dizer que não, Atividade Paranormal não chega a ser nem o terror do ano.
Desde o princípio, a produção se parece com o filme de 1999. Entretanto , conseguimos ver que ela não exibe o mesmo "charme" nem credibilidade falsa. Logo de início, é mostrada um agradecimento as famílias de Micah Sloat e Katie Featherston - os atores que interpretam papéis com os mesmo nomes - pela exibição das imagens. Por favor né? Quem cai nisso agora? Genialidade tem sua hora e lugar. Tentar copiar uma campanha viral arrebatadora de A Bruxa de Blair é sacanagem demais. Obviamente, alguns jovens adolescentes que nunca foram aprestados ao Mockumentary da década de 90, vão cair , e sendo uma novidade para eles vão gostar. Essa foi a intenção dos produtores ao lançar o filme . Conquistar o público novo , que não conhecem muito as produções passadas e iam gostar do filme. Diante de uma arrecadação até agora de 141 milhões de dólares , parece que a meta foi atingida.
Entretanto, até mesmo para quem não tem nenhuma referencia anterior o filme não empolga muito. Avaliado isoladamente , sem nenhuma interferencia externa, Atividade Paranormal não exibe muitas qualidades. Tecnicamente, é claro que o filme não poderia ter. Foi feito com um orçamento praticamente caseiro, - Provavelmente um pouco mais do que os 15 mil dólares divulgados - e exigir boa fotografia ou beleza visual é um pouco descabido se tratando de um filme tão pobre . Filmes em primeira pessoa mais "ricos" como Cloverfield, abusam de bons efeitos e técnica , e usam a didática por pura inovação - acompanhar um desastre literalmente pela visão de um cidadão.
Mas se existe uma coisa que podemos cobrar desse filme é seu roteiro. Com a história de uma mulher que é atormentada por eventos sobrenaturais desde criança, e o namorado decide registrar o dia-a-dia deles para ver se captura algum evento estranho, já podemos excluir alguma inovação no roteiro basal. Capturar eventos sobrenaturais com uma câmera na mão já foi feito antes. Basta - nos avaliar a criação do suspense e da tensão, culminando no terror e medo do público. Bem , esse aspecto básico e principal o filme não empolga, nem assusta . Além de enrolar muito para chegar no terror , quando chega, não há tensão ou sustos . A maioria dos eventos ocorre de noite , enquanto o casal dorme . Após um acontecimento sobrenatural sem nada muito amendrotador demais , não há uma tensão muito grande . Apenas um medo falado pelos protagonistas, os quais , atuam muito mal . Nesse filme, o espectador atento e acostumado com a didática de ators conseguem perceber a falta de naturalidade dos atores . São detalhes bem pequenos, mas que tiram pontos do filme . Nos últimos minutos , existem sustos , mas nada muito grande . Não existe uma tensão para culminar com o susto, e esse é o problema. Só pra ter uma idéia , em A Bruxa de Blair , a tensão é imensa e pode ser sentida apenas na cara de terror dos atores . Algo simplesmente impossível no filme de 2009, que não chega a ter 10% do terror do filme de dez anos antes.
A direção de Oren Peli é boa , mas não é nada acima do normal . Faz o que é necessário, coordena como pode , e tem bonms detalhes , como a aceleração da câmera para chegar rápido nos momentos exatos dos eventos. Os truques de câmera são interessantes . Realizados sem efeitos especias, todo o tipo de anormalidade é feita com cortes e truques de cenário .
É fato que algumas partes do filme foram cortadas e adicionadas outras. Entretanto, nada que pudesse estragar ou melhorar o resultado final : Atividade Paranormal é a prova concreta que os filmes em primeira pessoa se encaminham para o fim . É bom enquanto tem coisa nova pra se mostrar. Quando não tiver mais, é partir pra outra.
2 estrelas **
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirOs números são compostos pelo público, em sua maioria burro, e por isso qualquer filme sem qualidade pode fazer muito dinheiro.
ResponderExcluirAtividade Paranormal não é ruim por não ser real, qualquer idiota percebe isso, basta ter um cérebro.É ruim por não entreter, enrolar e não cumprir o mínimo que foi prometido. Os filmes de primeira pessoa repetidos e copiados como esse vão continuar fazendo sucesso, porque ainda existem idiotas para gostar deles.
E por favor, não é atora meu filho, é atriz.
Ficou bravo porque te chamei de burro e analfabeto?
Vai aprender a avaliar um filme meu chapa...
Pe..pera ae..nao me lembro de nenhum dos dois terem visto o Bruxas de Blair..E se viram viram o 2..So pode ser porque o primeiro nao tem nada a ver. Que merda voces tao falando??
ResponderExcluirOlha so eu vi os dois e posso dizer que o Bruxas de Blair nao me assustou tanto quanto esse..e vcs sabem que eu vi o filme quando tinha uns 7 ou 8 anos..nao e idade o suficiente para perder medo de filme de terror..Ele é definitivamente mais assustador..
Como um de voces me disseram o filme provoca riso..CLARO TODOS OS FILMES DE TERRORO PROVOCAM..
PS.: NÃO VÃO GANHAR PUBLICO SE OS CHAMAR DE BURROS...AUHSAUHSUAHUSAHUSHAUHSUA